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Transplante de fígado também pode ser indicado para câncer hepático. Entenda quando!

🩺 Muita gente pensa que o transplante de fígado só serve para pacientes com cirrose — mas ele também pode ser indicado em casos de câncer, desde que respeite critérios específicos.

Muita gente pensa que o transplante de fígado só serve para pacientes com cirrose, o que não é verdade. Embora as leis brasileiras só permitam praticamente o transplante do hepatocarcinoma, os resultados do transplante de fígado em câncer de fígado têm sido promissores.

O transplante de fígado é uma opção terapêutica para alguns tipos de tumores hepáticos, principalmente o carcinoma hepatocelular (CHC), que é o tipo mais comum de câncer de fígado. No entanto, nem todos os pacientes com tumores hepáticos são candidatos ao transplante de fígado, pois existem critérios específicos para a indicação desse procedimento.

As indicações para transplante de fígado em pacientes com tumores incluem:

  • Carcinoma hepatocelular dentro dos critérios de Milão:

O critério de Milão estabelece que o paciente com CHC pode ser considerado candidato ao transplante de fígado se apresentar um único tumor de até 5 cm de diâmetro, ou até três tumores menores que 3 cm cada, sem evidência de doença vascular ou invasão e sem metástases em outros órgãos.

  • Outros critérios de expansão:

Em alguns casos selecionados, podem ser considerados critérios de expansão para o transplante de fígado de tumores maiores que os mencionados no critério de Milão, desde que sigam critérios específicos de número, tamanho e características, como o critério de São Francisco.

  • Angiomiolipoma hepático:

Este é um tipo raro de tumor hepático benigno, mas agressivo, que pode apresentar indicação de transplante de fígado em alguns casos.

  • Outros tumores hepáticos raros:

Alguns outros tumores hepáticos raros, como colangiocarcinoma intra-hepático, angiossarcoma hepático e hepatoblastoma em crianças, podem ser considerados para transplante de fígado em casos selecionados, seguindo critérios específicos estabelecidos pelos profissionais de saúde.

Mas as leis brasileiras ainda não permitem transplante para esse tipo de neoplasia em doadores mortos, apenas entre vivos.

Importante destacar:
A avaliação de um paciente com tumor hepático em relação à indicação de transplante de fígado é feita por uma equipe multidisciplinar composta por hepatologistas, cirurgiões de fígado, oncologistas, radiologistas e outros especialistas. Essa avaliação leva em consideração:

  • A extensão do tumor
  • O grau de invasão
  • A saúde geral do paciente
  • A presença de doenças associadas
  • A disponibilidade de órgãos para transplante


É importante ressaltar também que o transplante de fígado não é a única opção de tratamento para tumores hepáticos.

Existem outras formas de tratamento disponíveis, como:

  • Ressecção cirúrgica (remoção do tumor)
  • Ablação por radiofrequência
  • Quimioterapia (sistêmica ou dirigida)


Cada caso é único e a escolha do tratamento adequado dependerá de uma série de fatores, incluindo o estágio da doença, a extensão do tumor, a saúde geral do paciente e suas preferências individuais.

👉 Por isso, é fundamental que o paciente com um tumor hepático seja avaliado por uma equipe médica especializada para determinar a melhor opção terapêutica para o seu caso específico.

Caso seu exame tenha detectado um nódulo no fígado, é importante passar em avaliação com um médico especialista para que se realize a investigação e orientação apropriada para seu caso.

Autores:

DR. LEANDRO MROZINSKI
CRM/MT 4751 – RQE 2057
Cirurgia Videolaparoscópica – RQE 6321

  • Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE)
DR. LEANDRO DUTRA PERES

DR. LEANDRO DUTRA PERES
CRM/MT 9035
Cirurgião do Aparelho Digestivo – RQE 4283
Cirurgia Geral – RQE 4338
Cirurgia Videolaparoscópica – RQE 4339

  • Membro da Associação Internacional de Cirurgia Hepatobiliopancreática (IHPBA)
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (SOBRACIL)
  • Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE)

 

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