🩺 Durante uma ultrassonografia abdominal, o médico encontra um ou mais nódulos no seu fígado. E agora, o que fazer?
A histerectomia é uma das cirurgias mais realizadas atualmente, e consiste na retirada do útero, podendo ser realizada pelas vias abdominal, vaginal ou laparoscópica. Nos tempos de hoje, em que a mulher está inserida no mercado de trabalho e ocupa cada vez mais cargos, tem sido cada vez mais priorizada a forma de cirurgia que permita uma recuperação mais rápida e segura.
A videolaparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva, onde o cirurgião insere um tubo muito fino através de pequenos cortes de até 1 centímetro na barriga da paciente.
Por meio de uma câmera e uma fonte de luz (ótica) instaladas na ponta deste tubo, o médico realiza a cirurgia visualizando o interior da cavidade abdominal por meio de uma tela de vídeo, retirando o útero pela vagina.
O procedimento pode ser indicado para mulheres que sofrem de miomas, endometriose, adenomiose, alguns tipos de cânceres ginecológicos (como o de endométrio e câncer de ovário em estágios iniciais), sangramento vaginal anormal, dor pélvica crônica, entre outros.
Benefícios da videolaparoscopia na retirada do útero:
1. Melhores resultados estéticos
As incisões são muito pequenas e geralmente não há necessidade de retirada de pontos. A cicatrização é rápida e discreta.
2. Menor dor e uso reduzido de medicamentos
Como as cicatrizes são menores, o trauma na parede abdominal também é menor, resultando em menos uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
3. Retorno mais rápido à rotina
A paciente costuma receber alta em até 24 a 48 horas e pode retornar às suas atividades habituais em poucos dias. Isso torna essa técnica uma das preferidas entre as mulheres que trabalham ou cuidam de outras pessoas.
4. Menor tempo de internação e sangramento
O procedimento apresenta menores taxas de complicações, menos tempo de hospitalização e menor perda de sangue durante a cirurgia.
5. Diagnóstico de outras condições durante a cirurgia
Com a videolaparoscopia é possível avaliar a cavidade peritoneal e identificar doenças concomitantes como aderências pélvicas e alterações anexiais.
Autores:
DR. LEANDRO MROZINSKI
CRM/MT 4751 – RQE 2057
Cirurgia Videolaparoscópica – RQE 6321
- Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE)
DR. LEANDRO DUTRA PERES
CRM/MT 9035
Cirurgião do Aparelho Digestivo – RQE 4283
Cirurgia Geral – RQE 4338
Cirurgia Videolaparoscópica – RQE 4339
- Membro da Associação Internacional de Cirurgia Hepatobiliopancreática (IHPBA)
- Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica (SOBRACIL)
- Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE)
